1942 - 1950 — O Rolo Compressor
Com a inauguração do Pacaembu, em 1940, o futebol paulista ganhou outro ânimo. E o clube que mais se beneficiou dos novos tempos foi o São Paulo. Em 1941, mais um vice-campeonato. No ano seguinte, uma ousadia: o clube gastou 200 contos de réis (o equivalente a R$ 162 mil) para trazer Leônidas da Silva, o maior craque brasileiro da época, que jogava no Flamengo.O São Paulo do Diamante Negro era um time diferente, que finalmente se firmava entre os grandes. Nos anos seguintes, chegariam outras feras, como o argentino António Sastre, Noronha, Bauer, Zezé Procópio, Luizinho, Rui e Teixeirinha. Com eles, o Tricolor formou o famoso time conhecido como "Rolo Compressor", campeão cinco vezes nos anos 40, incluindo dois bicampeonatos (1945 e 1946; 1948 e 1949).A conquista de 1943 foi a mais saborosa, porque interrompeu a seqüência de taças de Palmeiras (então Palestra Itália) e Corinthians, que se revezavam como campeões desde 1936. Em 1945, o título veio com uma única derrota, e, em 1946, o São Paulo foi bicampeão invicto. A essa altura, o clube já havia se instalado no Canindé, terreno posteriormente vendido à Portuguesa para viabilizar a construção do estádio do Morumbi. Com o bicampeonato de 1948 e 1949, o Tricolor fecha com glória os anos dourados de Leônidas da Silva. Tempos em que, segundo os torcedores mais fanáticos, "ninguém perguntava se o São Paulo ia ganhar, mas de quanto o São Paulo ia ganhar". Tanto que poucos se importam com o tremendo escorregão de 1950 que tirou o tri paulista do Tricolor.
quinta-feira, 19 de março de 2009
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