quinta-feira, 19 de março de 2009

1970 - 1975 — As vitórias estão de volta

Concluído o Morumbi em 1970, era hora de pensar no time novamente. Para a disputa do Campeonato Paulista daquela ano, vieram Gérson, do Botafogo, por 900 mil cruzeiros; Pedro Rocha, meia uruguaio do Penãrol; e Toninho Guerreiro, goleador do Santos. Com tanta gente de qualidade, foi fácil enterrar o incômodo jejum de títulos, que já entrava em seu décimo-terceiro ano. Uma conquista bem tranqüila, em que o principal rival foi a surpreendente Ponte Preta, recém-promovida à Primeira Divisão. Dirigido por Zezé Moreira, técnico da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1954, o São Paulo alcançou a consagração com uma rodada de antecedência, vencendo o Guarani por 2 x 1 em Campinas.Em 1971, ano do bi, a base era a mesma. Na decisão bastava o empate, mas o Tricolor não deixou por menos e bateu o Palmeiras por 1 x 0, gol de Toninho Guerreiro. Os são-paulinos se divertem até hoje com o choro dos palmeirenses, que reclamam de um gol de cabeça de Leivinha, invalidado porque, segundo o árbitro Armando Marques, foi marcado com a mão. Na verdade, o gol foi de cabeça mesmo. Naquela mesma temporada, no primeiro Campeonato Brasileiro da história, o São Paulo ficou em segundo, atrás apenas do Atlético Mineiro comandado pelo técnico Telê Santana.Nos anos seguintes, com a decadência progressiva do Santos de Pelé e o agravamento da crise do Corinthians (entrando em sua segunda década sem conquistas), São Paulo e Palmeiras repetiriam várias vezes um duelo particular. Em 1972, ambos terminaram o Campeonato Paulista invictos, mas o Palmeiras ficou com o título por ter um ponto a mais, conquistado justamente diante do Tricolor, com um 0 x 0 na última rodada. Em 1973, a briga foi em uma final de Campeonato Brasileiro. Novamente Palmeiras campeão, outra vez São Paulo vice. No ano seguinte, 1974, foi a vez de priorizar a Libertadores da América. O Tricolor chegou na final contra o Independiente, da Argentina. Mas o sonho parou nas mãos de um goleiro argentino chamado Gay.A equipe de 1975, sob o comando do ex-goleiro José Poy, já tinha uma cara diferente daquela que era treinada até então por Zezé Moreira. Dos jogadores antigos, só restou Pedro Rocha, uruguaio comprado do Peñarol por US$ 150 mil. Mesmo assim o time manteve a trajetória vitoriosa dos primeiros anos da Era Morumbi. O maior ídolo era é o uruguaio Pedro Rocha, comprado do Peñarol por US$ 150 mil. Ao lado do goleiro Waldir Peres, do volante Chicão e do centroavante Serginho, ele ajudou o São Paulo a ficar com mais uma taça de Campeão Paulista, derrotando a Portuguesa nos pênaltis.

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